Todos os seres humanos necessitam de alimentos, uns mais, outros menos, pois o apetite pode variar de pessoa para pessoa e a depender da época do ano.
No entanto, é preciso estar atento à fome emocional, que é prejudicial à saúde e pode causar transtornos alimentares.
Neste conteúdo, abordaremos a definição do conceito, suas causas e como lidar com o problema. Confira!
O que é fome emocional
Cada pessoa reage de uma forma, mas algumas, quando estão tristes, perdem parte ou totalmente o apetite, ficam com o estômago embrulhado e têm até mesmo ânsia de vômito.
Também é comum ocorrer o inverso, uma fome desenfreada, um desejo compulsivo por alimentos, o que pode causar a desestruturação da saúde.
A fome emocional refere-se à prática de comer não por necessidade física real de nutrição, mas como uma resposta a estados emocionais, como o estresse, a tristeza, o tédio ou a solidão.
Pessoas que experimentam a fome emocional muitas vezes recorrem à comida como uma forma de lidar com suas emoções ou preencher um vazio emocional, em vez de responder a sinais de fome física.
Essa forma de alimentação emocional pode resultar em um comer excessivo, ter escolhas alimentares pouco saudáveis e, eventualmente, problemas de peso e saúde.
Sintomas da fome emocional
É importante reconhecer e compreender os gatilhos emocionais que podem levar a esses comportamentos alimentares.
O principal dos sintomas é o aumento do apetite em situações de tristeza, ansiedade, euforia e irritabilidade.
Essa fome exagerada só aparece em situações que fogem do controle da pessoa e pode acometer, com mais frequência, pacientes com distúrbios como Síndrome de Burnout, ansiedade, depressão e transtorno bipolar.
A alimentação serve como uma forma de fuga ou tentativa de controlar esses sentimentos.
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Consequências
Dentre as consequências de se alimentar emocionalmente podemos citar:
- Aumento de peso
- Acordar no meio da noite com fome
- Aumentar a frequência das refeições
- Sentir alívio ao se alimentar
- Terminar uma refeição já pensando na próxima
- Enjoo e mal-estar após se alimentar
- Sensação de culpa após as refeições
Diferenças entre a fome real e a emocional
Fome real
A fome real é uma reação natural do nosso organismo. Geralmente, pode aparecer nos intervalos de horário entre café da manhã, almoço e jantar, apesar de algumas pessoas sentirem fome mais vezes ao dia.
Trata-se de uma questão fisiológica e, em alguns casos, pode estar ligada também a questões hormonais.
Fome emocional
A fome está diretamente ligada ao estado mental e emocional. A pessoa come e se sente estufada, afinal, não estava realmente com fome.
Nesses casos, a dica é buscar o autoconhecimento para identificar quais são os gatilhos dessas atitudes e sentimentos, a fim de conseguir o controle de comportamento.
Ajuda profissional
Ao perceber a fome fora do comum, o recomendado é procurar a ajuda de um médico.
Por meio de exames, problemas hormonais ou gastrointestinais poderão ser descartados e então, será possível identificar se a causa é emocional.
Tratamento
Como se trata de algo emocional, o psicólogo é o profissional recomendado para a realização do tratamento.
Com as sessões de terapia, é possível controlar o sistema emocional por meio de orientações especializadas.
O cuidado da saúde mental, por vezes, pode necessitar de consultas com psiquiatra que, em alguns casos, prescreve o uso de medicação.
Todo tratamento demanda esforço por parte do paciente. Dessa forma, a fim de obter bons resultados, é preciso seguir as orientações dos profissionais e ir às consultas regularmente para, se necessário, realizar ajustes nas recomendações.
Como evitar o problema
O entendimento das emoções é essencial. Perceber que o primeiro impulso está sendo abrir a geladeira sempre que estiver chateado, irritado, exausto ou cansado, são sinais de que pode haver um problema.
Também é importante dar prioridade para o cuidado com a saúde mental, sem descuidar do físico. Uma alimentação saudável e atividades físicas podem ajudar a reduzir o estresse e a evitar os gatilhos da fome.
Os gatilhos também diminuem ao contar com uma rede de apoio (amigos e familiares), atividades de lazer e ocupações com afazeres que distraiam a mente.
Ficou com alguma dúvida ou tem alguma outra dica sobre como evitar ou combater a fome emocional? Deixe seu comentário em nossas redes sociais. Você poderá ajudar outras pessoas!