Embora muitas pessoas pensem que uma mulher grávida já saiba, instintivamente, tudo o que precisa fazer quando nasce o bebê, a verdade é que essa fase da vida não é nada fácil. Principalmente quando se é mãe de primeira viagem. 

É normal sentir medo, insegurança e ter uma infinidade de perguntas. A maioria das mães tem.

Dessa forma, sabendo que a gravidez é um período especial na vida de uma mulher, elaboramos um guia prático, desde o planejamento até a rotina saudável para o bebê. Confira!

 

O que toda mãe de primeira viagem precisa saber

1. Pratique atividade física

É recomendado que durante a gestação a mãe pratique atividades físicas, desde que estas não comprometam sua saúde e a do bebê. 

A atividade física auxilia no controle de peso e promove a sensação de bem-estar nessa fase onde o corpo da mulher passa por constantes mudanças.

Além disso, atividade física, boa alimentação e o uso de cosméticos específicos são fundamentais para a saúde e a autoestima. 

Entretanto, vale lembrar que pessoas com hipertensão, doenças cardíacas e/ou pulmonares pré-existentes têm restrições, por isso é necessário seguir as orientações do pré-natal.

 

2. Planeje os próximos passos

Uma gravidez dura em média 40 semanas, então, mesmo que tenha sido uma surpresa, sempre há tempo para um bom planejamento.

Planejar os próximos passos reduz a ansiedade e a preocupação, seja a mulher uma mãe de primeira viagem ou não.

Esse planejamento deve incluir:

  • Onde será realizado o parto;

  • Quem são as pessoas que irão acompanhar;

  • Quantidade de roupas, mamadeiras, fraldas e enxoval;

  • Quando montar o quarto;

  • Plano de saúde a ser escolhido.

Uma dica importante é aproveitar o tempo de gestação para fazer uma reserva financeira para situações emergenciais, como medicamentos e outras despesas não cobertas pelo convênio, por exemplo.

 

3. Faça todos os exames necessários

A fim de garantir um parto mais seguro e tranquilo, durante a gestação, é necessário fazer uma série de exames.

Esse acompanhamento visa prevenir doenças como hipertensão e diabetes gestacional. Veja a lista de exames a serem realizados:

  • Tipagem sanguínea e fator RH;

  • Hemograma;

  • Glicemia;

  • Sorologia;

  • Urina;

  • Ultrassonografia;

  • Presença de Estreptococo B.

 

4. Aceite e peça ajuda

Nem sempre será possível dar conta de tudo sozinha. Com o avanço da gestação, a mulher pode se sentir mais pesada e cansada.

Nesse momento, é importante poder contar com apoio de familiares e amigos próximos. Com certeza, essas pessoas vão querer estar ao lado para curtir um momento tão especial da vida.

Após o nascimento do bebê, toda ajuda também é bem-vinda e permite que a mãe tenha mais tempo para seu pequeno.

 

5. Estabeleça limites

Algumas pessoas acreditam que uma mãe de primeira viagem não tenha preparo suficiente para cuidar do seu bebê e acabam opinando excessivamente. Entretanto,  inexperiência não é incapacidade. Por isso, não tenha receio de estabelecer limites.

O mesmo vale para as visitas. Os horários podem ser marcados a fim de respeitar o tempo da mãe e da criança.

Além disso, nos três primeiros meses, o bebê ainda não tomou todas as vacinas necessárias, então o controle se faz necessário para não expô-lo a doenças.

 

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6. O pós-parto nem sempre é um período tranquilo

O pós-parto pode ser uma experiência turbulenta, ainda mais se for uma cesárea.

Afinal, o corpo passa por uma série de mudanças e ainda seguirá por mais alguns meses, pois, há toda a fase de amamentação pela frente.

Além da parte física, que se recupera aos poucos, ainda tem as taxas hormonais que também sofrem alterações. Por isso é importante ter resiliência.

 

7. É normal ter dificuldades na amamentação

Nem todas as mulheres têm leite em abundância e isso é normal. Dessa forma, uma mãe de primeira viagem não deve se cobrar.

Na dúvida, o ideal é procurar orientação profissional. O pediatra poderá oferecer suplementações que podem ajudar nessa fase.

Aos poucos, também vai sendo possível perceber qual melhor posição para amamentação, tanto para o bebê quanto para a mamãe.

Leia também Por que o aleitamento materno é tão importante?

 

8. O choro é uma forma de comunicação

Ver o bebê chorando pode ser aflitivo, no entanto, é preciso ter calma para tentar descobrir o motivo, seja qual for o desconforto.

É preciso lembrar que como o bebê ainda não fala, o choro é uma forma de comunicação.

Tudo é novo para ele, até os sons e as luzes do ambiente podem ser motivo de estresse, mas aos poucos, ele vai se adaptando.

Uma dica é tentar identificar os diferentes tipos de choro e, claro, jamais dispensar a possibilidade de levá-lo para uma consulta médica.

 

9. A rotina facilita a adaptação

Criar uma rotina facilita a adaptação do bebê.

Dessa forma, o recomendado é procurar, sempre que possível, manter a mesma hora para o banho, para mamar, dormir e, até mesmo para o passeio.

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10. Cuide de si mesma

Cuidar do bebê é importante, mas uma mãe de primeira viagem não deve se esquecer de si mesma, evitando pular refeições e ingerindo sempre alimentos saudáveis.

Afinal, a qualidade do leite também depende da saúde da mãe. Além disso, manter o autocuidado vai ajudar a elevar a autoestima, dando mais confiança e segurança para esse momento.

 

Nenhum conselho substitui a orientação de um profissional

Todo apoio e informação são bem-vindos, entretanto é necessário o acompanhamento de um profissional, para garantir a saúde da mãe e da criança.

É por meio da orientação especializada que ambas ficarão confortáveis e tranquilas em todas as fases de crescimento.

Você tem alguma outra dica para uma mãe de primeira viagem que não tenha sido mencionada neste artigo? Compartilhe deixando seu comentário. Você poderá ajudar outras mulheres.

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