As maneiras de se perpetuar restos mortais vem se ampliando e se diversificando a cada dia. Confira oito alternativas diferentes:
1-A artista holandesa Wieki Somers, por meio do projeto “Consuma ou Conserve”, cria esculturas de objetos cotidianos – como torradeiras – e animais, com as cinzas de pessoas falecidas. As peças são feitas com impressora 3D e recebem uma placa com o nome do dono das cinzas e seu período de vida.
2-No Brasil, a artista plástica Cláudia Eleutério executa a arte pictocrematória, técnica de pintura de quadros, com adição de cinzas humanas. Ou seja, o ente querido pode virar quadro e ir parar na parede.
3-A empresa suíça Algordanza, que é representada na América Latina pela Funerária Vaticano, de Curitiba (PR), domina a técnica que transforma cinzas humanas em diamante.
4-Uma empresa inglesa oferece a possibilidade das cinzas – humanas ou de animais de estimação – se tornarem um disco de vinil com a trilha sonora e a capa feitas à escolha do cliente.
5-A NASA já transportou, por carona em um de seus ônibus espaciais, as cinzas de pessoas que queriam ser aspergidas no espaço sideral.
6-O Museu Maxwell de Antropologia, da Universidade do Novo México aceita doação de corpos para sua coleção de esqueletos, para serem expostos ou estudados pelos pesquisadores.
7-Há também a possibilidade de se integrar a famosa exposição “Body Worlds”, que mostra os esqueletos sem pele em atividades comuns ao seres humanos. Nesse caso, o corpo deve ser embalsamado e enviado à Alemanha, com as despesas pagas pela família.
8-E ainda há aqueles que podem preferir doar o corpo para entidades que fazem pesquisas e testes de segurança ou ergonômicos, enviando o corpo para a Escola de Medicina da Universidade de Wayne State, para ser usado em simulações de testes de automóveis, e se tornar um cadáver de “crash test”.
Fonte: Revista Diretor Funerário – janeiro/2011