A cada ano, a estratégia de evitar o tema para não estimular mais casos tem sido deixada cada vez mais de lado.

Entidades do setor concluíram que é preciso mobilizar a sociedade aderindo à campanha Setembro Amarelo para um mês de recomendações e prevenção. Falar sobre o tema é uma das formas de se ajudar.

Por isso, separamos algumas verdades sobre o suicídio, para que todos estejamos atentos aos sinais. Confira a seguir:

1. Não acontece sem aviso

Ainda que pareça feito por impulso, ele pode já ter sido considerado antes.

Aliás, muitos indivíduos antes de cometerem o ato, chegaram a emitir algum tipo de mensagem verbal ou até mesmo comportamental em relação à intenção de tirar a própria vida.

2. Quem sobrevive ou aparenta estar melhor não está fora de perigo

Alguns indivíduos se sentem melhor com a ideia de que decidiram tirar sua vida, por isso, pessoas que sobreviveram ao ato, ou até mesmo que apresentam melhora depois da tentativa, não estão livres ou fora de perigo.

Aliás, após uma crise ou até mesmo à alta hospitalar, essas pessoas se encontram vulneráveis e fragilizadas, sendo esses um dos momentos que necessitam de mais atenção.

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3. O risco de suicídio não é para o resto da vida

Felizmente, o risco não é para a vida toda, pois, os pacientes podem e devem ser tratados de maneira eficaz.

 4. A ameaça não é para chamar a atenção

Uma das verdades sobre o suicídio é que, na maioria das vezes, as pessoas que cometem o ato dão sinais por meio do seu comportamento, ou verbalizam a intenção, chegando a relatar para mais de uma pessoa. Algumas vezes até chegam a falar para agentes de saúde sobre a intenção.

Portanto, ameaças devem ser consideradas como indícios e não como meio de chamar a atenção.

5. Suicídio não é hereditário

Ainda que o histórico familiar seja um fator a se considerar, não há possibilidade de relacionar todos à hereditariedade.

Contudo, esse aspecto deve ser considerado, primordialmente, quando já existem quadros de depressão no histórico familiar.

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6. Quem recorre ao suicídio não tem perturbação mental

Mesmo que os comportamentos e atos suicidas estejam relacionados, em sua grande maioria, a doenças mentais, uso de substâncias e depressão, não é possível descartar outros aspectos.

Pois, há casos em que nenhum desses fatores relacionados à perturbação mental foram identificados.

7. Crianças também cometem suicídio

Esta é mais uma entre as verdades sobre o suicídio. Embora seja mais raro, as crianças também podem vir a cometê-lo.

Por isso, é de suma importância ressaltar que qualquer que seja a atitude, independentemente de ser durante a infância, adolescência ou vida adulta, esta deve ser levada a sério.

Só para exemplificar, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, somente em 2015, houve o registro de 1.537 suicídios entre os homens e 524 entre as mulheres com faixa etária de 15 a 19 anos.

8. Falar sobre suicídio diminui o risco

Falar sobre o assunto pode ajudar as pessoas em risco. Além de a informação ser a melhor maneira de evitar esses atos, conversar a respeito também pode fazer com que a pessoa alivie a sua angústia e sofrimento causados por tais tipos de pensamento.

Essas são algumas verdades sobre o suicídio, portanto, tenhamos atenção com os indícios comportamentais e verbais que pessoas próximas podem apresentar. É fundamental conversar e buscar ajuda médica.

Ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre o assunto? Acesse também nossa página da Campanha Setembro Amarelo e obtenha mais informações.