Cuidar da saúde mental é um passo essencial para viver com mais equilíbrio, bem-estar e qualidade de vida. Por isso, além de estar sempre em busca de convênios de qualidade, a Orsola segue firmando parcerias com profissionais que valorizam o acolhimento, a compreensão empática e o desenvolvimento humano.
Hoje apresentamos Nádia Helena Marciano, psicóloga e parceira da Orsola na terapia pós-óbito, que oferece atendimentos com foco no fortalecimento emocional e no amadurecimento individual de adolescentes, adultos e idosos.
A seguir, compartilhamos dois textos escritos pela própria profissional, que expressam sua visão sobre o processo de transformação pessoal e sobre cuidar-se. Confira!
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Crescer: um processo de dentro para fora
“Geralmente, quando resolvemos iniciar mudanças em nossas vidas, percebemos que há muito trabalho pela frente. Temos que nos lembrar de que não podemos mudar o mundo e nem a nós mesmos da noite para o dia. Se tentarmos fazer muito, em pouco tempo, poderemos ficar frustrados e acabar desistindo.
Mudanças significativas levam tempo. Crescimento emocional exige muita tolerância com as nossas próprias limitações. Devemos tentar ser razoáveis com as exigências que fazemos a nós mesmos, porque é tão prejudicial exigir demais quanto exigir de menos.
Não existe crescimento sem ansiedades, dúvidas e conflitos.
Na maioria das vezes, não é um fato problemático que nos faz sofrer, mas nosso julgamento e comportamento em relação a esse fato. Podemos olhar para nossos problemas como desafios, testando nossa capacidade de adaptação e desenvolvimento emocional.
A reação de adaptação da pessoa em relação à vida pode acontecer em intensidade maior ou menor do que a normal.
Tipos básicos de reação
Existem dois tipos básicos de reação:
Reação subnormal
É caracterizada pelas reações mais defensivas, de omissão, isolamento, fuga e alienação. As personalidades mais depressivas, aquelas que geralmente voltam-se direta ou indiretamente contra si mesmas, são as que mais utilizam esse mecanismo de defesa.
Reação supranormal
Utilizada pelas pessoas que têm tendências mais paranoides, ou seja, aquelas que, na vida, sempre voltam sua agressividade para as pessoas ou circunstâncias externas, numa atitude de ataque, declarado ou sutil, tentando sempre modificar a realidade ao seu modo.
Observar para não cair nos extremos
Portanto, a pessoa que tem uma atitude mais sã é aquela que se observa para não cair nos extremos das reações, sabendo que a serenidade não significa ausência de dificuldades, mas sim certa disposição para amadurecer mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
A maneira de interpretar e lidar com os fatos pode fazer toda a diferença — e, dessa forma, é possível transformar crises em oportunidades.
‘Quando almejamos por uma vida sem dificuldades, lembremo-nos que o carvalho cresce forte contra os ventos e que os diamantes são feitos sob pressão.’”
Cuidar-se
“Não podemos mudar certos fatos da vida. Somos profundamente afetados por fatos passados, recentes ou mesmo por expectativas de futuro que podem tornar-se fontes de frustrações. Muitas vezes lutamos em batalhas que nunca poderemos vencer.
Desgastados sofremos nos nossos relacionamentos, não conseguimos desfrutar a vida, às vezes não tendo forças nem para atender as nossas próprias necessidades.
Sem sabermos muito bem o que fazer para sobrevivermos emocionalmente, perdemos a perspectiva a respeito do que é, e do que não é da nossa conta. Interpretamos como agressão ações que não se referem a nós, interferimos onde não somos chamados, tornando-nos intrusos.
Ilusão de controle
Em vez de ajudar-nos ou ajudarmos aqueles com quem nos preocupamos, demonstramos falta de respeito por eles e criamos discórdias. Temos a ilusão de que o controle de tudo e de todos nos traz a segurança de uma vida melhor. E fazemos tudo isso muitas vezes sem ter a menor consciência de que, dessa maneira, fazemos da própria vida e da vida daqueles que amamos um sofrimento.
Nesse momento de perda de controle da própria vida, precisamos desesperadamente nos aliviar do grande peso que carregamos nos ombros. Precisamos nos desligar de muitas batalhas perdidas em que insistimos lutar. Finalizar algumas lutas insistentes requer muito esforço e uma redefinição sobre o que acreditamos ser realmente importante na vida. Precisamos nos afastar da ilusão de que temos esse poder do “controle da vida”.
Quando realmente percebemos essa ilusão que nos mantém presos a um círculo de repetições sem fim, nos poupamos de muitas decepções e muitos desgastes totalmente desnecessários. Se fizermos um balanço de perdas e ganhos, notaremos que os ganhos são muitos pequenos ou inexistentes perto de tantas frustrações e confusões.
Nosso crescimento
Se nos convencermos de que só podemos nos ocupar do nosso próprio crescimento emocional, espiritual e intelectual, retornaremos a uma estrada mais plana, sem tantas bifurcações que nos dividem e nos enfraquecem. Certamente caminharemos para uma direção mais construtiva e gratificante, fazendo a nossa parte naquilo que é possível.”
“Mantém-te primeiro em paz e então poderás conduzir os outros à paz. Tem, portanto, em primeiro lugar, um zelo por ti”. (Thomas A’Kempis)
Nádia Helena Marciano: atendimento acolhedor e reflexivo
Com uma abordagem acolhedora e reflexiva, Nádia Helena Marciano oferece atendimentos psicológicos voltados para o crescimento pessoal e a construção de um olhar mais gentil sobre si mesmo.
Seus atendimentos têm como base o respeito à individualidade, promovendo empatia, orientação emocional e suporte em momentos de crise, transição ou desequilíbrio
Terapia pós-óbito
A psicóloga Nádia Helena Marciano disponibiliza também atendimento voltado à terapia do luto, contribuindo para que os associados tenham acesso ao cuidado com a saúde mental, com conforto, sigilo e confiança.
Os atendimentos são realizados com hora marcada. Para mais informações ou agendamentos, entre em contato pelo telefone (19) 99239.6940.
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